quarta-feira, 21 de julho de 2010

Educação Paga?

Num país perfeito, não!

Mas Portugal não é um país perfeito. As pessoas, maioritariamente que nele habitam, têm um problema de atitude. Se é dado, oferecido, desleixam-se. Contentam-se com pouco. Habituam-se ao Estado Social que tudo lhes propicia.

Se tivessem que pagar na íntegra a Educação, caramba, esforçavam-se mais para dela tirarem rapidamente proventos: os alunos e os Pais preocupar-se-iam em tirar boas notas para não terem de repetir o ano e gastar a dobrar. Penso, no entanto, que dado o índice remuneratório da maior parte dos portugueses, pagar na íntegra a educação seria totalmente incomportável. Então, deviam pagar parcialmente toda a educação, numa espécie de propina anual, semestral ou mensal. Deviam contribuir para sentirem-se responsabilizados com os custos de cada aluno e demais. Pensariam duas vezes em esbanjar e desperdiçar.

A educação é um bem essencial, um direito mas também um dever, com custos individuais e colectivos. Não é justo todos(?) a pagarem com os seus impostos e uns tantos a desperdiçarem.