quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

PGR, Sócrates e JN

É preciso ter lata!
Quem tem poder para correr com este procurador?

"De acordo com informações recolhidas pelo JN, Pinto Monteiro, após analisar as escutas telefónicas efectuadas no caso "Face Oculta", chegou à conclusão de que pressões e interferências visando imprensa e restantes órgãos de comunicação social favoráveis ao primeiro-ministro não são, por si só, comportamentos puníveis no plano criminal. E deixou tudo escrito nos despachos de arquivamento, cujo conteúdo era, até ao momento, desconhecido."
O que é crime para este senhor? Um pobre roubar um pão no supermercado.
O que não é crime? Um Senhor Político (com certeza, seu amigo!) tentar controlar a imprensa livre em Portugal...
Até quando, este estado de coisas?
Até quando, Senhor?

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O que esperar de Sócrates!?

Nada ou tudo. O chefe máximo já provou que é capaz de se exceder. De caso em caso, de mentira em mentira, já provou ser capaz de a tudo resistir. É verdadeiramente um animal (feroz!) POLÍTICO, conotado com tudo o que de mal associamos a essa ocupação, cada vez menos meritória, cada vez mais corrupta.
Comparado com um animal (feroz!), parece-se cada vez mais com um gato selvagem, a queimar sucessivamente as suas sete vidas. Está perto de as queimar a todas (licenciatura, Cova da Beira, Freeport, TVI, Mário Crespo), mas ainda lhe restam algumas - poucas, espera-se.
Mas só quem ainda não conhece, suficientemente, o nosso chefe máximo, poderá aspirar a ver surgir um arrependimento, um mea culpa, um abandono com a dignidade possível que se esperaria de um líder minimamente responsável e com alguma vergonha na cara. Ao longo da história política ocidental, já muitos outros se foram embora por muito menos. Como também o contrário aconteceu - outros, por muito mais, continuaram, impávidos e serenos, a manchar o cargo e o país que representavam. Até, finalmente, alguém os colocar dali para fora.
O partido político que o ampara e suporta, está, neste momento, refém do seu querido líder. Quer gostem ou não dele, não têm coragem de o expulsar, ou pelo menos, substituir. Sócrates, o menino de oiro, foi colocado num pedestal tão alto, e os seus súbditos, consequentemente, num patamar tão baixo, que se torna, agora, verdadeiramente difícil substituí-lo. Quem se arrisca, abertamente, naquele partido político, a levantar a voz contra Sócrates?
Não esperem, por isso, grandes e efectivas mudanças no panorama político português.
Sócrates vai continuar, numa fuga para a frente.
O país vai continuar, numa fuga para trás.
Já agora, das três hipóteses políticas, qual preferiam?
1 . Sócrates continua no governo.
2 . Sócrates demite-se e é substituído no cargo por outra figura do PS.
3 . O governo demite-se e vamos a novas eleições.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Aqui há Gato!

Liberdade de Pressão

Quando o primeiro-ministro Cavaco Silva disse que dedicava apenas cinco minutos por dia aos jornais, houve indignação. Agora, há saudade
2:00 Quinta-feira, 11 de Fev de 2010

É uma questão que tem sido colocada várias vezes: a internet vai acabar com os jornais? Finalmente, temos a resposta: só se José Sócrates não acabar com eles primeiro. O primeiro-ministro tentou controlar o défice e não conseguiu, tentou controlar o desemprego e não conseguiu, tentou controlar a comunicação social e esteve perto de conseguir. Acaba por ser justo que o plano tenha falhado. Era o que faltava que Sócrates fosse eficaz no que lhe interessa e ineficaz no que interessa ao País. Este caso tem essa dimensão muito reconfortante: ora até que enfim que o primeiro-ministro sofre com a inabilidade política do primeiro-ministro. Apesar disso, todos gostaríamos que José Sócrates colocasse nos assuntos do Estado o mesmo empenho que coloca nos seus assuntos. Que, em vez de Mário Crespo, o desemprego fosse um problema que teria de ser solucionado. Que, em lugar de uma operação financeira para adquirir a TVI, se empenhasse numa operação financeira para reduzir o défice. Talvez falhasse na mesma, mas ficaríamos com a sensação de que teria feito um esforço maior.
Quando o primeiro-ministro Cavaco Silva disse que dedicava apenas cinco minutos por dia aos jornais, houve indignação. Agora, há saudade. Quem nos dera que o actual primeiro-ministro gastasse apenas cinco minutos do seu dia a pensar nos jornais. Pelo contrário, parece estar interessado em fazer com que bastem cinco minutos para os ler todos: ou porque os jornalistas, a contas com processos judiciais interpostos por ele, não têm tempo para escrever mais que duas ou três páginas, ou porque os que sobram fora dos tribunais escrevem todos o mesmo. Algo de muito grave se passa quando o País suspira pela liberdade de imprensa dos tempos de Cavaco Silva.
Neste momento, Portugal tem um primeiro-ministro que mais depressa se demite por causa das finanças regionais do que por causa da liberdade de imprensa. Trata-se de um homem que quer ser primeiro-ministro para mandar na TVI. Mais do que a ofensa à democracia e à liberdade, o que não se lhe perdoa é a falta de gosto. E um insuportável centralismo: um homem que recebe do povo o poder de governar o País inteiro, mas que deseja sobretudo mandar em Queluz. O mandato que lhe deram nas eleições é manifestamente exagerado.
Apesar de tudo, Sócrates tem uma virtude inestimável: conseguiu fazer despertar um amor pela liberdade de expressão em quem nunca mostrou que lhe tivesse sequer amizade. É bonito que o espírito antidemocrático seja um veículo de democratização. Confuso, mas bonito.

http://clix.visao.pt/liberdade-de-pressao=f547549


Mas onde está o problema nisto tudo?

  • No povo português, que tudo aceita.
  • No sistema judicial, que envergonha.
  • Na classe política, de baixo nível.
Demitam-se todos!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Bom-senso!


Vamos necessitar do bom-senso da Mafalda para elucidar muitas mentes portuguesas?