terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O que esperar de Sócrates!?

Nada ou tudo. O chefe máximo já provou que é capaz de se exceder. De caso em caso, de mentira em mentira, já provou ser capaz de a tudo resistir. É verdadeiramente um animal (feroz!) POLÍTICO, conotado com tudo o que de mal associamos a essa ocupação, cada vez menos meritória, cada vez mais corrupta.
Comparado com um animal (feroz!), parece-se cada vez mais com um gato selvagem, a queimar sucessivamente as suas sete vidas. Está perto de as queimar a todas (licenciatura, Cova da Beira, Freeport, TVI, Mário Crespo), mas ainda lhe restam algumas - poucas, espera-se.
Mas só quem ainda não conhece, suficientemente, o nosso chefe máximo, poderá aspirar a ver surgir um arrependimento, um mea culpa, um abandono com a dignidade possível que se esperaria de um líder minimamente responsável e com alguma vergonha na cara. Ao longo da história política ocidental, já muitos outros se foram embora por muito menos. Como também o contrário aconteceu - outros, por muito mais, continuaram, impávidos e serenos, a manchar o cargo e o país que representavam. Até, finalmente, alguém os colocar dali para fora.
O partido político que o ampara e suporta, está, neste momento, refém do seu querido líder. Quer gostem ou não dele, não têm coragem de o expulsar, ou pelo menos, substituir. Sócrates, o menino de oiro, foi colocado num pedestal tão alto, e os seus súbditos, consequentemente, num patamar tão baixo, que se torna, agora, verdadeiramente difícil substituí-lo. Quem se arrisca, abertamente, naquele partido político, a levantar a voz contra Sócrates?
Não esperem, por isso, grandes e efectivas mudanças no panorama político português.
Sócrates vai continuar, numa fuga para a frente.
O país vai continuar, numa fuga para trás.
Já agora, das três hipóteses políticas, qual preferiam?
1 . Sócrates continua no governo.
2 . Sócrates demite-se e é substituído no cargo por outra figura do PS.
3 . O governo demite-se e vamos a novas eleições.

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