segunda-feira, 31 de maio de 2010

O aluno mal-comportado!


A história mostra-nos que, se não castigamos um aluno prevaricador, se tem uns encarregados de educação benevolentes e partidários, se ameaçamos fazer e nunca concretizamos, então, esse aluno sente-se eternamente impune e capaz de tudo. É assim na comunidade educativa, na política, na vida em geral. Se não, atente-se no que Israel, esse aluno mal-comportado, apoiado pelos pais (EUA) e com os seus professores (Europa) e colegas de turma (outros países do Mundo) a assobiar para o lado. É o bullying ao nível dos Estados.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O meu PEC 2 - PSN (Plano de Salvação Nacional)

Está na hora de começarmos a gastar em função do que produzimos. Quando produzirmos mais, poderemos também gastar mais. Mais, mas bem, e nunca mais do que o que se recebe. Qualquer família bem gerida sabe do que falo.
Está então na hora de começar a cortar na gordura, correndo o risco de me esquecer de algum pneu aqui ou ali:
- redução de cargos políticos - ministros, ministérios, institutos (e outros que tais), deputados;
- fim ou corte substancial das mordomias dos políticos;
- impor tectos salariais a gestores públicos e taxar fortemente os seus prémios vergonhosos;
- perseguição activa ao desperdício nas câmaras municipais;
- imposição de limites muito restritivos ao endividamento das autarquias;
- responsabilização criminal efectiva por desperdícios de fundos autárquicos ou nacionais;
- acabar com os papa-reformas - só seria possível auferir uma reforma e no final da vida activa;
- estabelecer tectos para os valores das reformas, independentemente do que se desconta;
- reduzir ao mínimo o peso do ministério da defesa - com o pessoal (reconversão) e com o material (venda);
- acabar com o rendimento social de inserção;
- o valor do subsídio de desemprego ser sempre inferior ao ordenado anteriormente auferido e com tecto máximo;
- acabar com o abono de família;
- ...

Assim como incrementar outras medidas:
- valorizar a educação - rigor, disciplina, aprendizagem;
- valorização do saber, da cultura, em detrimento do ser rico;
- valorização da produção nacional, das ciências, da investigação;
- incrementar uma máquina fiscal justa e eficaz;
- incrementar uma justiça justa, célere e eficaz,
- incrementar o sistema de promoções por mérito;
- ...

Bom, estas são as medidas que me lembrei. Agradecia outras que considerem importantes. Ou ainda, chamadas de atenção, esclarecimentos ou correcções... Ninguém é detentor da verdade única (apesar de haver por aí alguns que não pensem assim!).

quarta-feira, 12 de maio de 2010

O meu PEC

Então, é assim... Gastamos à fartazana em submarinos, auto-estradas, automóveis topo de gama e outras mordomias para detentores de cargos políticos, derrapagens crónicas nas obras públicas, corrupção, salários escandalosamente altos de gestores públicos, fundos europeus mal empregues (gastos em ferraris, iates e casas de férias!); e pretendemos continuar a gastar em novas auto-estradas, TGV, novo aeroporto, nova ponte sobre o Tejo... Gastamos como ricos e produzimos como pobres. A solução do governo é colocar os trabalhadores a pagar a crise, reduzindo-lhes os salários e subindo o IVA. Porque convenhamos, para quem muito tem, o aumento do IVA pouco os importunará. Se não tivéssemos gasto muito e mal não seria agora necessário recorrer ao parco vencimento dos assalariados. Temos os trabalhadores mais mal pagos da Europa e os gestores mais bem pagos do mundo.
O mal está feito. Como sozinho não posso mudar o rumo político do país, a solução passará, a meu ver, por exigir que, para além de baixarem o salário dos portugueses em 5% (a taxa a cobrar sobre o subsídio de Natal equivalerá a este valor distribuído ao longo do ano), se baixe o salário dos gestores em 15% (ou mais) e taxar os seus prémios de produtividade em 70%. O exemplo TEM de vir de cima. Os portugueses (espero!) nunca compreenderão que os que muito ganham paguem o mesmo que os que ganham pouco (ou miseravelmente). Se assim não for, muito boa gente vai sentir-se enganada e ultrajada, as frustrações poderão vir ao de cima e o caldo entornar nas ruas (e consequentemente na imagem de Portugal no Mundo). É preciso sentido de Estado e de Justiça.

Henrique Faria

terça-feira, 4 de maio de 2010

Governo rejeita redução do número de alunos por turma

Em que país e realidade vivem este senhores?

Como é possível dar apoio individualizado a alunos inseridos em turmas de mais de 20 alunos? Não é. Se os alunos forem disciplinados, estudiosos e inteligentes, tudo bem. Até podiam ser turmas compostas por 30 alunos. Mas a realidade é muito diferente: os alunos são, geralmente, indisciplinados, pouco estudiosos e vários apresentam dificuldades de aprendizagem. Como é possível que um professor consiga dar apoio a todos, e principalmente aos que mais necessitam? Não consegue, simplesmente. Quem acabará por sair mais prejudicado serão os alunos com mais dificuldades, que não terão o apoio necessário. E os outros, poderiam evoluir mais, mas também não o conseguirão fazer fruto da dispersão de esforços do docente. Os alunos estudiosos poderão colmatar tais dificuldades, os menos estudiosos e com dificuldades ficarão seriamente prejudicados . No entanto, fruto da pressão governamental, os professores acabam por transitar (quase) todos os alunos, independentemente da qualidade da sua aprendizagem, arrastando-se de ano em ano, até ao fim da escolaridade obrigatória. Terminam este ciclo, mas com muito poucos resultados: muitas vezes não sabem ler em condições, o raciocínio é deficitário... E Portugal e os portugueses continuam a assobiar para o lado.
A Educação é essencial para o desenvolvimento de um País. Conhecimento é PODER! Os governos devem criar todas as condições para que tal aconteça. Precisamos de mais disciplina, mais exigência, mais rigor, turmas mais pequenas. O esforço compensaria a curto e médio prazo. É disso que portugal precisa.
Se tudo continuar na mesma (se ainda não piorar!) quem pagará serão os portugueses no seu todo, e não somente os professores. Principalmente os (alunos) portugueses mais desfavorecidos.
Já agora, valia a pena pensarem nisto
Henrique Faria