terça-feira, 4 de maio de 2010

Governo rejeita redução do número de alunos por turma

Em que país e realidade vivem este senhores?

Como é possível dar apoio individualizado a alunos inseridos em turmas de mais de 20 alunos? Não é. Se os alunos forem disciplinados, estudiosos e inteligentes, tudo bem. Até podiam ser turmas compostas por 30 alunos. Mas a realidade é muito diferente: os alunos são, geralmente, indisciplinados, pouco estudiosos e vários apresentam dificuldades de aprendizagem. Como é possível que um professor consiga dar apoio a todos, e principalmente aos que mais necessitam? Não consegue, simplesmente. Quem acabará por sair mais prejudicado serão os alunos com mais dificuldades, que não terão o apoio necessário. E os outros, poderiam evoluir mais, mas também não o conseguirão fazer fruto da dispersão de esforços do docente. Os alunos estudiosos poderão colmatar tais dificuldades, os menos estudiosos e com dificuldades ficarão seriamente prejudicados . No entanto, fruto da pressão governamental, os professores acabam por transitar (quase) todos os alunos, independentemente da qualidade da sua aprendizagem, arrastando-se de ano em ano, até ao fim da escolaridade obrigatória. Terminam este ciclo, mas com muito poucos resultados: muitas vezes não sabem ler em condições, o raciocínio é deficitário... E Portugal e os portugueses continuam a assobiar para o lado.
A Educação é essencial para o desenvolvimento de um País. Conhecimento é PODER! Os governos devem criar todas as condições para que tal aconteça. Precisamos de mais disciplina, mais exigência, mais rigor, turmas mais pequenas. O esforço compensaria a curto e médio prazo. É disso que portugal precisa.
Se tudo continuar na mesma (se ainda não piorar!) quem pagará serão os portugueses no seu todo, e não somente os professores. Principalmente os (alunos) portugueses mais desfavorecidos.
Já agora, valia a pena pensarem nisto
Henrique Faria

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