domingo, 12 de abril de 2009

Não ao bullying!

Não passa um dia de escola em que não ocorra um caso de bullying. Seja um empurrão, uma ofensa verbal, uma calúnia, chantagem emocional ou psicológica…, e mais grave, várias situações associadas. O que vemos nas notícias, são gotas no Oceano que nos rodeia. São casos relatados, noticiáveis, porque propiciadores de audiências ou, em casos mais nobres, propiciadores de despertares de consciências.O bullying nas escolas acontece todos os dias, com maior ou menor incidência, com maior ou menor gravidade. Nas escolas coabitam alunos, crianças ou jovens adultos, o que por si só já implica desavenças ou desentendimentos próprios do crescimento humano, enquanto ser social ou sociável. Apesar de próprias do desenvolvimento humano, o advento das desavenças e o seu controlo já são passíveis de serem controladas. Para isso existem leis que regem as sociedades, as suas normas e condutas individuais e colectivas. Sem tais leis, a vida em grupo tornar-se-ia insuportável. Cada um faria o que queria, e todos nós sabemos, ou deveríamos saber, que a nossa liberdade acaba onde começa a dos outros, ou seja, podemos fazer o que quisermos se não prejudicarmos os outros, enquanto entidades individuais ou colectivas.A Escola, o Estado e a Família, entre outros, devem incutir nos seus educandos ou cidadãos, o respeito pelos outros e por si mesmos. Tal é possível com acompanhamento, educação, aprendizagem, avanços e recuos, prémios e castigos. Mas um dos problemas é que muitos alunos deixaram de ter acompanhamento parental e Estatal de qualidade, e sentindo-se, para mais, libertos de castigos, prevaricam a seu bel-prazer. As consequências tornaram-se triviais e os comportamentos desviantes e a violência habitual. E todos assistimos de braços cruzados, à espera de quê?

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